quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Eu (por mim mesma).

Boca suja. Cadarço desamarrado, livro esquecido debaixo da mesa. Uma maçã na mochila, um chaveiro na mochila, uma piada no bolso. Uma música na cabeça, um montão de amigos na grama. Um cabelo meio desgrenhado, uma cara lavada.
Uma risada solta, uma unha descascada, uma opinião sincera. Conversa de meninos, companhia de meninos. Coração bobo de menina. Um pouquinho de tristeza lá no fundo do coração (tanta coisa mal resolvida), um lápis na mão. Um abraço fácil pra quem precisa, uma lágrima fácil bem na hora que não pode. Sempre uma resposta na ponta da língua, um relógio que corre só na hora que não precisa.
Um par de covinhas pra quem me faz rir. Facilidade com palavras. Frustração com números. Um segredo bem guardado pra quem ganha minha confiança. Uma explosão pirotécnica no cérebro. Um flamingo, chamado José. Um cabideiro chamado Frank. Uma fonte interminável de esperança.

E, pra não dizer que levou gato por lebre, uma teimosia que só se acalma quando vem o silêncio
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